🇧🇷 Alter do Chão
- Jessica

- 6 de ago. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 15 de ago. de 2024
Em Junho de 2024, tiramos 5 dias de férias e decidimos conhecer a Floresta Amazônica (post completo em breve). Nosso principal roteiro era refletido em dias com imersão na região do Rio Juma próximo à Manaus. No entanto, sempre sonhei em conhecer a famosa Alter do Chão, no Pará - que também contempla boa parte da região amazônica. Por isso, mesmo com tão poucos dias, conseguimos incluir também esse destino em nosso roteiro.
A idéia era aproveitar o fim de semana em Alter do Chão, algumas horas em Santarém (que é mais passeio urbano que natureza - nossa preferência). Como o tempo era curto, sacrificamos um pouco dos momentos de descanso para fazer máximo proveito possível da nossa visita.
Compramos passagens aéreas de São Paulo para Santarém (com escala de 1 hora em Brasília), com custo de R$ 390 o trecho por pessoa. Chegamos por volta de meia noite e havíamos alugado previamente um carro simples (custou em torno de R$ 140 a diária), que foi entregue para nós no aeroporto de Santarém. Lá mesmo acertamos o custo e fizemos vistoria, podendo seguir para a vila de Alter do Chão.
Cerca de 1 hora depois, estrada em boas condições, chegamos no local onde nos hospedamos. A vila é bem pequena, então é tudo muito perto e fácil de escolher local para ficar. Como queríamos uma experiência mais natureza, ficamos em uma hospedagem bem próximo à mata, com quarto com vista e banheiros abertos (em torno de R$ 250 a diária).
No sábado de manhã, fizemos de carro aos principais pontos turísticos: ilha do amor, praia do Cajueiro e praia do Pindobal. Existe também a possibilidade de pagar passeio de barco, podendo incluir mais alguns pontos na rota (em torno de R$ 120 por pessoa). Mas, como já estávamos de carro, optamos por economizar.
Na parte da manhã curtimos o rio ali na região do Cajueiro, que parece até mar de tão grande, caminhamos pela orla e visitamos as lojinhas de artesanato da rua. Também comemos nas barraquinhas da praça principal, desfrutando da deliciosa comida local (pato no tucupi, vatapá, galinha caipira, doce de chocolate com castanha, pinga de jambu, suco de taperebá, bolinho de mandioca com pirarucu, etc.). A aparência não é tão bonita, mas o sabor... maravilhoso e surpreendente!
Na hora do almoço, fomos de carro até o Pindobal, em torno de 30-40 minutos com estrada não asfaltada em alguns trechos, mas bem acessível e sem buracos (mesmo após dias de chuva). Lá ficamos em um quiosque, pedimos porção de peixe fresco, sucos naturais e curtimos o rio, podendo visualizar os botos cor de rosa nadando ali pertinho.
Depois, voltamos para o centro, pegamos um barquinho de travessia (R$ 5 por pessoa ida e volta) para ir até a ilha do amor, pois o rio estava cheio. E ficamos lá curtindo rio com vista para o pôr do sol. À noite, passeamos no centro, jantamos peixe na brasa e curtimos musica carimbó.
No dia seguinte, fomos de carro até a Floresta Encantada e pagamos pelo passeio nos igapós (R$ 100 o barco para 4 pessoas, passeio de 40 minutos). Navegamos na floresta alagada enquanto o guia local contava sobre as histórias, explicava sobre as plantas e animais da região. Durante o passeio, visualizamos diversos tipos de macacos, tartarugas, jacarés e pássaros. No fim, ficamos em uma região bem gostosa do rio e pudemos nadar e curtir o lugar.
Seguimos de carro em direção à Santarém, pois a noite seria nosso vôo para Manaus.
Antes de chegar na cidade, paramos na praia do Pajuçara, almoçamos em quiosque pé a areia, curtimos rio e desfrutamos da linda praia, tranquila e bonita.
Ao seguir e chegar em Santarém no final da tarde, caminhamos na orla da praia, provamos açaí natural e com carne, além de seguir até o principal quiosque da orla para tomar o famoso Tacacá. A orla é super movimentada, principalmente no final de semana, cheio de crianças e famílias passeando e curtindo a noite. Tomamos sorvetes locais (como o Cupuaçu) e comemos pastéis, tudo maravilhoso e com bom custo benefício. O pôr do sol foi incrível e contemplamos o encontro das águas, os barcos navegando e os botos saltando e brincando ali pertinho do pier.
Voltamos para o aeroporto, devolvemos o carro (tem vários postos de gasolina baratinhos um pouco antes do aeroporto) e embarcamos para Manaus (R$ 650 0 trecho por pessoa, vôo direto de 1 hora). Uma curiosidade legal é que, embora seja um aeroporto pequeno, havia wifi livre, banheiros limpinhos e algumas lojinhas abertas com venda de lanches (poucas opções).
Foram poucos dias, gostaríamos de ter aproveitado mais, pois há muito para ser explorado e passeios para curtir na região. Além de ser um lugar bem roots, tranquilo e de recarregar as energias. Sem dúvidas, um destino delicioso para curtir dias tranquilos de férias. Boa comida, bom custo benefício e ainda pouco explorado. Um ecoturismo diferentão!
































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