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🇵🇪 Laguna Humantay

  • Foto do escritor: Jessica
    Jessica
  • 15 de ago. de 2024
  • 3 min de leitura

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Uma das experiências que mais amamos no Peru foi a visita à Laguna Humantay. Se você é fã de natureza e curte turismo ecológico não pode deixar de colocar esse destino no seu roteiro.


Na cidade tem inúmeros agências que fazem esse passeio, é necessário o dia inteiro e é um pouco cansativo por conta da distância.


Tínhamos apenas um dia e entre a laguna e a montanha colorida, optamos pela laguna. Motivos? Bom, é menos muvucado, mais inacessível então é mais preservado e mais interativo também, pois não é só para ir e tirar foto (que dependendo da época do ano nem pega coloridão). Então colocamos todos esses pontos na balança e fizemos nossa escolha, que por sinal amamos.


Nos buscaram às 4 horas da manhã em frente ao hotel. Como são umas 3 horas de carro até o local, precisa sair bem cedo. Cobraram 80 soles por pessoa (incluso café da manhã, transporte, guia e almoço). Além disso, pagamos 20 soles de entrada no parque.


Não vou recomendar a agência aqui porque foi bem ruinzinha, mas é bom para ter uma idéia nos preços e poder negociar. Fomos em um grupo de 14 pessoas.


É aquela enrolação de sempre buscando todo mundo nos hotéis, depois horas na estrada com paisagens semelhantes aos outros passeios. Paramos em uma pequena cidade para pagar as taxas de turismo e tomar café da manhã. O restaurante era extremamente simples, comida também. O mesmo local que foi o café da manhã, foi o almoço na volta.


A comida simples não é problema, mas achamos tudo muito sujo. A van tinha umas 20 moscas dentro com a gente no caminho inteiro e vidros fechados. O restaurante não tinha energia elétrica e estava com os alimentos em condições não muito higiênicas, mas era o que tinha disponível no dia. Por isso, quando for fechar eu recomendo checar tudo isso na agência, talvez valha a pena pagar um pouquinho mais por algo melhor.


Depois do café, seguimos mais um tempo de van subindo as montanhas. Caminho super íngrime com estradinha bem perigosa, vimos alguns carros atolados e era bem na beira de precipícios, uma aventura.


Depois estacionamos num sítio e lá tinha uma vendinha e banheiro (pago à parte, leve dinheiro). O guia explicou o trecho, nos deu um pauzinho de apoio para a trilha e liberou o grupo. Cada um caminhou no seu ritmo. É MUITA subida, a altitude pega demais, sem falar do frio congelante. Então, vá agasalhado e preparado, leve lanchinhos e capa de chuva.


Até o ponto final, sobe a 4.250 metros de altitude, então é muito comum sofrer sintomas do mal da montanha. No dia que fomos estava um frio de deixar mãos e pés dormentes. Levamos mais de 3 horas para fazer a trilha, tem trechos mais complicados e precisa estar com perna e cardio bons. Mas o visual do glaciar é espetacular, foi uma das melhores experiências que tivemos.



Deu trampo, mas preciso ser honesta que foi uma das trilhas mais lindas que já fiz na vida. Vai além de caminhar, respirar, meditar e apreciar. Você se desafia, conhece mais o seu corpo, supera limites. Isso tudo além do ponto mais aguardado, o lago cristalino coisa mais linda, pura calmaria.


Ao chegarmos na laguna o tempo estava fechado, mas alguns minutos depois abriu e vimos as montanhas refletidas no reflexo da água - foi incrível. Poder caminhar apreciando as montanhas foi conexão pura. Ficamos muito felizes por vivenciar isso e colecionar mais uma experiencia maravilhosa, vale a pena.


Depois de aproveitarmos um tempo contemplando o lago, fizemos a decida. Para mim as decidas são sempre melhores que as subidas. Para subir vi até estrela, mas para descer era uma pessoa nova. Aproveitamos demais.


Ao chegarmos no estacionamento, reunimos o grupo e seguimos para o almoço (que foi bem ruinzinho). Depois pegamos mais 2 horas de estrada até Cusco, onde nos deixaram de novo no hotel por volta das 18 horas.


Um curiosidade triste: existem algumas pessoas que ficam oferecendo para pagar cavalo e subir a trilha à cavalo - muito triste. A gente via os animais fadigados e mal cuidados e, desculpe a palavra, um povo tonto pagando para não ter que subir a pé. Na minha opinião, um baita turismo exploratório.

 
 
 

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